Organismo: Apostolado Geral da Artes
Órgão: Ministério de Música Geral
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Órgão: Ministério Geral de Operação de Som
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Órgão: Ministério Geral de Dança
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Órgão: Ministério Geral de Teatro
DISCÍPULOS SERVIDORES:
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Orgão: Ministério Geral de Fotografia
DISCÍPULOS SERVIDORES:
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Ministério Geral de Ornamentação
DISCÍPULOS SERVIDORES:
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Ministério Geral de Sonoplastia
DISCÍPULOS SERVIDORES:
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Ministério Geral de Formação:
DISCÍPULOS SERVIDORES:
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Ministério Geral de Intercessão
DISCÍPULOS SERVIDORES:
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Ministério Geral de Crianças (escolinha musical para ensinar crianças)
DISCÍPULOS SERVIDORES:
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Ministério Geral de Conselheiro
DISCÍPULO SERVIDOR:
Sheila Salles (DCA)
Observação: Eis os Discípulos Artistas, que formam a Fraternidade Missionária e também o Corpo de Apostolado, feito pelos servidores do Apostolado Geral das Artes.
Os Ministros dos Ministérios Gerais do Apostolado das Artes, são os que de fato garantirão os eventos gerais, pelo comprometimento missionário, pela facilidade, praticidade de já estarem no dia a dia rezando, intercedendo, evangelizando e garantindo a missão de toda semana em suas extensões e Missões com muita prontidão, amor e unção.
Fora esses Discípulos Missionários dos Apostolados das Artes das Extensões, ainda existem os Discípulos Missionários das diversas Missões, os que são dos ministérios artísticos das Missões. Esses discípulos tanto precisam receber formação específica, estudar sobre seu Apostolado, seu ministério, como podem ajudar nos serviços artísticos gerais do Apostolado das Artes há medida que forem solicitados, nos dias dos Eventos Locais e Gerais do DJC
XXX
Programação / Roteiro
Dirigentes: Acompanhante, Discipulador e Coordenador
O roteiro faz parte da Disciplina Comum do DJC. Dá rumo, garante o essencial e gera ministerialidade e entendimento entre os discípulos.
Para ganhar tempo o responsável pede para cada discípulo desligar o celular e marcar a sua Bíblia com antecedência.
18:00h — Devoção Mariana para quem estiver na Casa do DJC.
18:30h — Ambientação, ornamentação, som... A Cruz e a Bíblia Católica devem estar no centro e em destaque. Arrumar o local de cada Cenáculo e Ministério com antecedência. Fazer a vistoria dos Temários agora ou depois da despedida. Marcar texto bíblico da vivência. Por favor, desligar o celular. Obrigado!
19:00h — Oração inicial (Todos juntos)
— Em nome do Pai, ...
— Adoração, ...
— E Súplica fervorosa ao Espírito Santo, ...
Cânticos convenientes.
19:30h — Graça e Paz (Todos juntos)
19:35h — Meditação da Palavra de Deus e partilha do estudo da semana. (Separados por Cenáculos e Ministérios)
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O meio mais seguro para a eficácia
do nosso Apostolado é a formação
Formação I
“Trazemos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que se veja que este extraordinário poder é de Deus e não é nosso”(2 Coríntios 4, 7).
O querer agir em nós e por meio da nossa música é esse “tesouro”, traduzido em poder, força, unção de Deus, depositados dentro de nós. Vasos de barro que não têm condições de guardar, com a mínima segurança, tesouros de tão grande valor!
Os Ministérios do Apostolado das Artes, devem ser fundamentados na Palavra de Deus, também no Carisma e na Vocação DJC. Antes do simples fato de ser de um ministério, vem o carisma DJC como prioridade. O ministério, serviço e Apostolado que assumimos deva falar do Carisma e da Vocação DJC. O mais importante mesmo não é o ministerio ou a perfeição como assumimos o ministerio, mas o viver do próprio carisma DJC, com muito amor, zelo, compromisso, humildade e fidelidade.
Esse Apostolado engloba a tudo aquilo que está relacionado a manifestação artística dentro do Movimento Católico DJC. Os pilares artísticos são: música, dança, teatro, fotografia, artes plásticas, comunicação visual, operador de som e sonoplastia, ornamentação, formação, intercessão, ministério de Crianças (escolinha musical para ensinar crianças),... tudo acompanhado por seu conselheiro específico para cuidar e zelar por todas essas expressões artísticas do DJC.
No começo, iremos tratar nesse texto do ministério de música, mais exclusivamente. E em breve teremos também outros textos falando das demais expressões artísticas, como: dança, teatro, comunicação visual, etc
1. O Espírito Santo infunde nos discípulos missionários as virtudes evangélicas para que possam assumir com muita unção sua missão.
O Apostolado exercita-se na fé, na esperança e na caridade, virtudes que o Espírito Santo derrama no coração de todos os discípulos missionários.
Além disso, o próprio amor de Deus estimula os discípulos missionários à sua gloriosa missão, que é “trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens”. através do Apostolado.
Portanto, para que exerça este apostolado, o Espírito Santo concede ao discípulo missionário dons particulares e especiais “distribuindo-os a cada um conforme lhe apraz” (1Cor 12,11).
Neste sentido, o autor bíblico orienta: “Como bons dispensadores das diversas graças de Deus, cada um de vós ponha à disposição dos outros o dom que recebeu” (1Pd 4,10).
A recepção destes carismas, confere a cada um dos discípulos missionários o direito e o dever de os atuar dentro da própria comunidade e no mundo, para o bem dos homens e a edificação da Igreja.
Dentro da comunidade, o leigo se dedica a diversas funções, entres elas o serviço ao pastoreio, ao ensino,...e ao artístico.
2. A fonte do Apostolado na comunidade e na Igreja é o próprio Cristo
A fonte e origem de todo o apostolado é Cristo. Sendo assim, é evidente que a fecundidade do apostolado dos discípulos missionários depende da sua união vital com Cristo.
Já diz o Senhor: “Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,5).
Para estreitar essa união com Cristo, o discípulo que está a serviço de Jesus, buscará seu alimento espiritual com uma participação cada vez mais ativa na Sagrada Liturgia, na oração, na vida em comunidade,, ...e nos sacramentos da Igreja. Somente assim desempenhará corretamente sua missão, sem separar da sua própria vida a união que têm com Cristo.
Todo Discípulo que recebeu um ministério dentro do Apoatulado, por estar a serviço de Jesus, deva zelar primordialmente pela sua intimidade com Jesus.
O Discípulo não pode ser somente um ‘garçom' que só serve mas não come, não se alimenta.
Antes de qualquer serviço posto em prática, deva vir primeiro a oração, a intimidade com Jesus, para o encher-se da graça, para que as ‘talhas', fiquem cheias da intimidade com Jesus.
Quanto mais cheios estiverem, estarão realizando suas funções de acordo com a vontade de Deus e não de acordo com a sua vontade humana. É por este caminho que os discipulos devem avançar na santidade com entusiasmo e alegria, esforçando-se diariamente por superar as dificuldades com muita prudência e paciência.
Nada pode atrapalhar sua vida de oração e nem a intimidade com Deus. “Porque é nele que temos a vida, o movimento e o ser” (At 17,28).
3. É necessário que o discípulo missionário que está a serviço de Jesus, seja formado para a sua missão
A plena eficácia do Apostolado só se pode alcançar com uma formação multiforme e integral.
“A preparação para o Apostolado supõe uma formação humana completa e adaptada à maneira de ser e circunstâncias próprias de cada um. Com efeito, o discípulo, conhecendo bem o mundo atual, deve ser um membro da sociedade em que vive e ao nível da sua cultura.
Por primeiro, o discipulo deve compreender que é o Espírito Santo quem o leva a realizar a sua missão. O Espírito nos unge para amar a Deus e, Nele, o próximo. Esta compreensão deve ser considerada como fundamento e condição de todo e qualquer Apostolado fecundo.
Precisamos como discípulos Artistas buscar beber de “uma sólida preparação doutrinal, teológica, ética, filosófica e técnica”, de acordo com o ministério que assumimos.
O caminho começa “pela arte de conviver e cooperar fraternalmente, bem como a de estabelecer diálogo com os outros”..
O Apostolado Geral das Artes, é a reunião de todas as expressões artísticas que temos dentro do DJC: "música, dança, teatro, artes plásticas, comunicação visual, ... etc”. E dentro de cada expressão artística existem também suas sub-divisões próprias, exemplo: "dentro do ministério de música existe (o compositor, os cantores/ vocalistas, os instrumentistas, o ministro de louvor/Invitatório, o operador de som e áudio, o percussionista, etc."
Visão do Apostolado das Artes: Sermos achados por Deus como verdadeiros discípulos artistas adoradores. “Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade, e são esses adoradores que o Pai deseja. Deus é espírito, e os seus adoradores devem adorá-lo em espírito e verdade. (João 4, 23-25).
Missão do Apostolado das Artes: Crescer na prática da formação espiritual, doutrinária e técnica, desenvolvendo os dons e talentos artísticos com o fim de proclamar o Evangelho de Jesus Cristo através das mais diversas formas de expressões artísticas.
Objetivo: do Apostolado das Artes: Desenvolver e fortalecer a formação espiritual, no acompanhar e investir na vida dos discípulos artistas e em seus mais variados dons e carismas; proporcionar a integração, a unidade e a Fraternidade entre os ministros, seus ministérios artísticos e o DJC; promover crescimento técnico na área ministerial dentro das artes, incentivando sempre esse crescimento técnico e espiritual em sintonia com a Vocação DJC.
Este Apostolado, tem por objetivo fornecer subsídios específico, como formação espiritual e técnica, para aqueles que estão trabalhando diretamente com cada expressão artística dentro do DJC, a começar por alimentar o Blog. Conteúdos estes mas voltados à espiritualidade e formação dos próprios ministros das artes, para a vida em santidade, uma vez a “arte evangelizadora precisa partir de um coração que verdadeiramente ama, é apaixonado, comprometido e busca agradar ao Senhor”.
O Apostolado das Artes através da expressão da música, da dança, ... e no teatro, encontram uma nova forma de evangelizar. Utilizam as diversas manifestações artísticas para levar os homens a terem um encontro pessoal e uma experiência profunda e verdadeira com Deus.
A “arte traz em si o poder de abrir os corações. Não se pode negar o nobre “acompanhar” oferecido à alma pela música, poesia, teatro, dança, entre outras manifestações artísticas. Este é um poder transfigurador concedido ao ser humano, e com ele, o criador participa do ato de criar, recriando o real, gerando beleza e significação ao percurso humano, por vezes imerso na desesperança que sufoca.
Arte segundo dicionário nada mais é que: “a habilidade, o talento, a perícia para uma atividade” ou “a expressão ou concepção do que é belo” ou “o objeto criado a partir desta concepção”. Também vemos que o artista é “a pessoa que pratica alguma das artes, alguém com muito talento”.
Por isso que o ministério de música, assim como os demais ministérios, existente dentro do Apostolado das Artes com a grande responsabilidade de “resgatar a música de todas as distorções e do mau uso que fazem dela". O papel do ministro de música é de fato levar as pessoas a abrirem o coração ao louvor mais voltado a adoração e a oração por meio da melodia e dos cânticos. “Ministrar música é, sobretudo, ministrar o louvor ao Senhor”.
Pra mim a música e demais expressões artísticas nunca foi só entretenimento, um passatempo, um simples cantar por cantar, tocar por tocar, dançar por dançar, encenar por encenar, ... mas sempre vi a música e demais expressões artísticas como uma verdadeira profecia. Pena que nem todos os que cantam, tocam, dançam, encenam,... mundo a fora, crêem nisso. Se fosse assim, teríamos muitos profetas pela música, pela dança, pelo teatro, e com certeza o mundo seria bem melhor ... estaríamos tão preocupados em cantar, tocar, dançar ... pro Rei Jesus que não teríamos tempo pra mais nada além disso.
Um ministro de música, não canta, não toca, ele profetiza!
Um ministro de dança, não dança, ele profetiza!
Um ministro de teatro, não encena, ele profetiza!
Nós ministros por exemplo representamos Jesus no campo de música, somos Ministros do Louvor. O Senhor Jesus confiou-nos a responsabilidade de sermos seus ministros na música e fomos investidos do poder de Deus para executar a música onde Ele nos quiser enviar.
Cada ministério artístico dentro das Artes DJC, “existe para a glória de Deus, para o louvor de sua glória, santificação do povo e conduzi-lo ao mistério de Deus".
A Igreja nos ensina que esta colaboração com Cristo, deve ser feita em primeiro lugar pela oração, pela oblação e pelo sacrifício oferecido a Deus; “é o chamado Apostolado interior".
O Apostolado significa tudo que nós podemos fazer, em união com Cristo, para levar as pessoas a uma vida de intimidade com Deus; é uma colaboração com Jesus para fazer crescer, se expandir e multiplicar a graça de Deus nas almas.
O Documento de 1955 do Papa Pio XII, diz assim: “A Igreja reconhece a música como um meio eficaz de Apostolado". Ou seja, quando nós ministros de música do DJC, servimos verdadeiramente a Deus através da música, de fato assumimos a nossa postura e o nosso papel de Apóstolos de Cristo.
Por isso é que cada ministro de música precisa se lançar de verdade, dar abertura e amar a música, como “meio eficaz de Apostolado".
O Apostolado não é aquele que primeiro vai, mas é aquele que primeiro vem para o Senhor. “Em verdade, em verdade vos digo: o servo não está acima do seu senhor e o mensageiro não é maior que aquele que o enviou” (João 13,16). Assim como Jesus quis Matias para ser Seu Apóstolo, como Judas foi, até sabia desenvolver muito bem e com maestria o seu ofício, o que fazia, mas não correspondeu à graça e por isso desistiu de Jesus, aí precisamos também ser Apóstolos de Jesus, mas antes de ir para o Apostolado, para o simples fazer, o servir, precisamos de fato vir primeiro para Jesus, para o ser, o permanecer n’Ele e aprender com Ele a ser Seu Apóstolo dentro da Vocação, Carisma e Chamado DJC.
Portanto o “Apostolado das Artes, consiste em permanecermos unidos em Jesus e na Vocação DJC”.
O músico torna-se um verdadeiro discípulo quando seu carisma é colocado à disposição dos desígnios de Deus..
O verdadeiro discípulo também se distingue pelo seu zelo ministerial. O MELHOR SEMPRE É PARA DEUS!
Fonte: Canção Nova Adaptação: Sheila Salles
20:30h — Oração à luz da Palavra de Deus. (Separados)
Pedir a Deus o que Ele revelou na sua Palavra meditada e partilhada.
Conforme seja, um grupo não atrapalhe o outro com cânticos etc
21:00h — Pai Nosso / Ave Maria (Todos juntos)
Avisos / Parabéns / Despedida
Atenção: Paralelo aos Cenáculos e Fraternidades Missionárias/Ministérios a Assistência deverá manter um
grupo permanente para acolher, motivar e ajudar o povo a entender a Caminhada Discipular e a importância dos
Temários do DJC. Façam xerox do Encontro Inicial do Temário 1, Bem-vindo ao DJC, página 9.
Formação 2
Músicos, não profanem seu ministério ele é sagrado (1Sm 16,1-13),
Discípulos Artistas, músicos católicos, tudo o que vou falar é direcionado aos músicos, mas também a todos os demais ministérios e vocações.
Ao lermos e meditarmos a leitura (1Sm 16,1-13), podemos contemplar o resumo da vida do grande músico: Davi.
Davi foi escolhido por Deus, e temos a maioria dos Salmos feitos por ele. Um Deus que tanto nos ama, que amou e escolheu Davi e que também nos escolhe.
Deus manda Samuel ungir Davi como rei. Samuel tomou o óleo, ungiu Davi no meio de todos os seus irmãos e, naquele momento, o Espírito do Senhor apoderou-se de Davi, e isso é o mais importante.
Ministros de música, nós somos templos do Espírito Santo, fomos ungidos pelo Senhor, eleitos, e dentro de nós habita um Espírito Santo, por isso somos sagrados.
“A grandeza de um homem se mede pela coragem e pela fidelidade à lei de Deus"
Avancai-o! É uma ordem do Senhor! A estratégia do músico católico
Dom Bosco ao falar com Deus, ouviu do Senhor: “Eu não disse que seria fácil, eu disse que valeria a pena”.
Eu sei que para o discípulo artista músico católico não é fácil, mas saiba que a recompensa que nós vamos receber trata-se do céu, e é maior do que qualquer recompensa que recebemos aqui na Terra.
Nós temos a grande missão de salvar almas através do ministério que assumimos e temos a intercessão de São Paulo e Dom Bosco. Estes santos eram interessados nas almas, em salvar as almas, resgatar as almas para Jesus, e nós também, músicos católicos, somos interessados nas almas.Essa é a nossa missão: Interessados pela salvação de todas as almas, inclusive a nossa. Porque pode ser que desejamos a salvação dos outros e esquecemos de de buscar a nossa salvação também. Não podemos levar os outros para o céu e ficarmos pelo meio do caminho. Temos que desejar o céu juntos. E nosso ministério deva ser instrumento de graça e de santidade e não de destruição.
É Deus quem vai dizendo, quem vai falando, escrevendo a partitura que devemos ler e tocar, é a benfeitoria que vamos levando com nossa canção e com as formações.
Nos estamos aqui através de nosso ministério, continuando este legado, um trabalho de formação aos discipulos artistas músicos católicos.
Padre Edilberto Carvalho
“Se queres saber no que cremos, venha ouvir o que cantamos.” Santo Agostinho
Formação 3
O povo cantou ao atravessar o mar vermelho. (Êxodo 15). Os apóstolos cantaram louvores a Deus enquanto estavam em cativeiro (Atos 16, 25).
Para servir no ministério de música o que é necessário?
★ Saber tocar muito bem?
★ Saber cantar afinado?
★ Ser bonito e esbelto pra estar lá na frente?
★ Tem escola para quem quer servir?
★ É só tocar e pronto?
Isso e muito mais a gente vai descobrir, através das muitas formações.
Mas antes disso, eu preciso lhe contar um segredo: Você sabia, o ministério de música não está sozinho e que há algo a mais alí, juntinho dele? Fiquem pasmem, que é verdade!
Ministério de Música e…?
Dentro de uma maravilhosa comunidade que fazemos parte por vocação, não existe um ministério chamado de ministério de música. Temos, na verdade, algo que engloba todas as expressões artísticas.
A Música é de grande importância dentro da comunidade.
Olhar para um ministério de música, não é observar apenas sua qualidade técnica mas, ir muito além no testemunho, beleza interior e na unção .
Ser ministro de música dentro de uma comunidade é levar os irmãos a mergulhar no momento de oração, a ter um encontro pessoal e uma experiência de oração com Jesus Cristo e também com os outros.
Ser ministro de música dentro de uma comunidade, é promover a vivência fraterna, o louvor a Deus, a mais profunda unidade com a Palavra, a experiência com a pessoa de Jesus Cristo.
O ministério de música também é usado pelo Senhor. Mas precisamos ter um encontro pessoal com Ele todo dia e toda semana.
Quantos de nós já fomos profundamente tocados através de uma canção não é verdade? Por uma ministração ungida e bem feita pelo músico, onde o que ele cantava, rezava e conduzia era o que o próprio Deus queria nos dizer naquele momento?
Dentro de uma comunidade de oração, não existem bandas cujo objetivo é fazer shows somente. Existem é ministros de música que se deixam conduzir pelo Espírito Santo para serem canais da graça de Deus, canos por onde possam a graça de Deus, até mesmo através do dedilhar do violão, do suavisar das vozes, da calmaria, do sussurrar, de um acorde bem tocado num violão, teclado tocado com harmonia, ou da forma como a bateria é tocada.
Ser Ministério em uma comunidade de oração é deixar-se ser usado, muito e muito usado por Deus.
Valha....!!! E a final, pra ser do ministério de música não é só cantar e tocar? É não criança.
Santo Agostinho já dizia: “Se quer saber no que cremos, ouça o que cantamos”.
Se cantamos o que cremos, primeiramente precisamos crer. Se cremos, precisamos também viver.
Muitos discípulos ao falar em servir, até que se dispõe, mas só lembrando que não podem viver apenas de serviços por cima de serviços, ensaio atrás do outro e missão por cima de missão. Devam ter momentos pra também parar, refletir, silenciar, descansar o corpo e a mente, viver também de muita oração!
Os ministérios de música também precisam buscar atenção e muito discernimento em relação às músicas que eles vão tocar no dia daquele momento de oração. Não se pode cantar qualquer música sem vivência e sem mística. Tudo tem que estar de acordo e em sintonia com cada momento, para que seja bem vivenciado.
Hoje em dia a quantidade de gêneros musicais que existem demanda muito tempo para contar, e muitos desses tipos de músicas não são boas.
Existem ritmos que a Igreja inclusive aconselha serem utilizados em canções, e são Sacros.
Outros ritmos não são bons, cientificamente e espiritualmente falando. Ritmos que agitam a psicologia das pessoas para atitudes, danças e até mesmo referências que não condizem com a conduta de santidade são alguns dos ritmos que devem ser evitados nos ministérios de música. Aqui precisamos ser incisivos em apontar ritmos como: Funk Carioca, EletroDance, Heavy Metal (com algumas exceções orquestrais ), Hard Rock e alguns ritmos 80’s.
É estranho ouvir isso, não é? Mas é a mais pura verdade.
Para entendermos como funciona um ministério de música, vamos ver como ele se aplica dentro da caminhada. É algo relativamente simples, olha só:
Nós temos em nossa natureza alguns sentimentos que se expressam fisicamente em nós. Uma das maneiras mais comuns, historicamente falando, é através de cânticos! Quando estamos muito tristes ou muito felizes, é comum e natural que cantemos, dancemos ou façamos algum movimento físico para manifestar esse sentimento. Eu sei, e você também sabe, que tem aquela playlist pro momento mais da hora da vida, e aquela pro momento não tão bom, em que o fone de ouvido é colocado e ajuda as lágrimas a correrem pelo rosto.
A música possui essa capacidade de nos colocar ou tirar de um estado emocional com relativa facilidade.
Assim como nós, o povo de Deus canta em toda a Bíblia as glórias do Senhor, sua confiança nEle, e até mesmo seus momentos de desespero.
O povo cantou ao atravessar o mar vermelho. (Êxodo 15)
Davi compôs cantos — para praticamente todos de uma vida, (Ler os Salmos — Todos…Sério) .
Os apóstolos cantaram louvores a Deus enquanto estavam em cativeiro (Atos 16, 25).
E assim nós também cantamos, hoje, nas missas, nos encontros de oração, nas nossas casas e comunidades também. Enquanto lavamos louças, fazemos alguma atividade rotineira, ou simplesmente estamos com nossos amigos, às vezes nos colocamos a cantar, porque é uma maneira de se expressar os sentimentos. E o quando o fazemos com Deus, é muito melhor!
O principal objetivo do Ministério de Música, como já dito no texto, é levar as pessoas a um encontro pessoal com Deus, uma experiência única e profunda com o Senhor Jesus, experiência essa que seja capaz de transformar as suas vidas.
Os ministros de música nos levam, através das canções bem executadas com mística e unção, a uma busca constante pela santidade.
É importante salientar que, a primeira e principal missão de um Ministério de Música é dentro da sua comunidade. As missões fora (outros grupos de oração, retiros ou evangeliza show), são sim de grande importância para os ministros de música e muito edificam, mas é exatamente dentro da comunidade de Oração que o Ministério de Música desempenha seu principal papel, onde faz com que a música se manifeste com o exercício dos carismas através do poder do Espírito Santo.É extremamente importante para os ministros de música estarem em unidade com toda a sua comunidade e carisma dela e, consequentemente, com a Igreja. Eles devem buscar o conhecimento necessário, capaz de embasar e solidificar sua fé, para que assim, isso também possa ser transmitido no ato da evangelização.
Os discípulos artistas de Deus — falando de música e artes agora — são pessoas de todos os tipos. Deus não trabalha com estereótipos para o chamado. Ele também não usa de predisposições para nossa missão.
Vamos exemplificar melhor:
Para ser músico é necessário ser extremamente descontraído e desinibido para estar lá na frente, correto?
Como com qualquer outro ministério ou missão, o ministro precisa ter apenas uma característica específica: o desejo de cumprir os desígnios de Deus.
Qualquer traço de personalidade aqui não interfere — diretamente — na manifestação de Deus no ministério dessa pessoa. Por isso os mais diversos perfis pode acabar se encaixando como músicos, ou intercessores, dançarinos, comunicadores, pregadores, formadores, operadores de som, ou o que quer que Deus queira dessas pessoas.
Agora, a partir do momento em que se assume um determinado ministério, como qualquer outra na vida, é necessário buscar sempre aprimorar aquilo que o exercício da atividade requer da pessoa.
Como músicos, precisamos sempre buscar inovar nossas canções, nossa postura e nossa maneira de ministrar. Não é que vamos cantar sempre um repertório novo a cada momento de oração da comunidade. Isso não pode acontecer, pois a comunidade precisa participar, e quanto mais as músicas conhecidas do povo melhor pra vivência em oração. Os ministérios precisam incluir o estudo das teorias musicais, de arranjos, de — trabalho e harmonia em equipe (extremamente importante, principalmente se houverem muitos instrumentos). Muitos instrumentos em um Ministério pede mais tempo pra estudo, ensaio e harmonia. Por isso para o dia a dia, o bom é manter somente os instrumentos básicos, violão, voz e uma percussão bem de leve, tudo isso gera segurança e beleza.
Outra coisa importante também para os ministros do canto em específico é o treino da dicção, do tom de voz para ministrar, cantar, falar, explicar e conduzir os momentos de louvor e oração.
Todo esse aprendizado pode e deve ser movido pelo Espírito Santo. Ele, que nos conhece e instruí em todas as coisas, sempre saberá o que fazer, quando fazer e como fazer, e assim nos ajuda a buscarmos o que é certo, da maneira certa e sem exageros.
Por isso o essencial de todo ministério e servo da música é: orar e ouvir a voz de Deus
O orgulho, a vaidade, a soberba, a autosuficiência e apego dos músicos*.
Como já falamos, não existe um perfil de ministro de música. Porém, sabemos que muitas pessoas que amam — realmente com ardor — a música, tendem a entrar nesse ministério. Quando ocorre isso, também há o perigo de ocorrer um “evento espiritual”, que é narrado em alguns lugares como “um apego às coisas de Deus, e não ao Deus das coisas”.
O que isso quer dizer?
Com palavras diretas e claras: é quando uma pessoa fica tão apegada pelo seu ministério que ela apenas deseja que ele obtenha sucesso, sem levar em conta a vontade de Deus. Isso acontece as vezes com o ministério, por exemplo, que acaba construindo uma imagem de “banda”, almejando os perigosos reconhecimentos, palcos, sucessos e até mesmo fãs.
Isso é algo que destrói ministérios e ministérios por aí?
Não por si só.
O grande problema dessa sede de grandeza não é ela por si mesma, mas o desfoque que ela pode causar na vida de oração comunitária, o afastamento da vida em comunidade e da própria vocação e cansado. Um ministério pode muito bem manter sua oração e crescer, com os músicos gostando disso, sendo felizes e partilhando essa alegria com Deus. Porém, não podemos é perder de vista de que isto não é um chamado para todos. Muitas vezes os músicos serão músicos apenas dentro de suas próprias comunidades de Oração e isso é já é maravilhoso. Muitas vezes eles não serão é missionários através da musica a nível estadual, nacional ou até mesmo diocesano. E isso deve ser compreendido pelos próprios músicos. Não pode nunca ser motivo de frustração. O que deve ser realmente importante é: cumprir a vontade de Deus, na oração e na santidade! O músico deva estar atento em ouvir a voz de Deus em relação aos seus apelos para a comunidade. Pode ser que o seu ministério não seja pra ser um ministério missionário através da musica a nível estadual, nacional ou até mesmo diocesano, mas pode ser que o chamado de Deus tenha sido pra serem músicos apenas dentro de suas próprias comunidades de Oração. O que não se pode é nenhum ministério existente em comunidade querer copiar o ministério da outra comunidade. Pra cada comunidade Deus traçou algo bem específico e particular e a forma de atuação do seu ministério de música dentro ou fora da comunidade está incluso.
A causa de Cristo
Por fim, é importante termos a consciência de que, o Ministério, é um serviço específico dentro da comunidade de oração. Nos colocar a serviço, é estarmos dispostos a nos doar inteiramente por aquela causa e, no nosso caso, a causa nada mais é do que Nosso Senhor Jesus Cristo pois, “Os ministérios são diversos, mas um só é o Senhor” (I Cor 12,5).
Como ministros de música, além de muitas vezes exercemos algo que amamos, é necessário que saibamos primeiramente, sofrer um bocadinho por amor a Jesus, devemos amar o nosso próximo porque Ele nos amou primeiro; é necessário que a nossa única e maior preocupação seja encontrar o nosso irmão no céu.
É necessário não apenas bons instrumentos musicais, mas sim, sermos bons instrumentos afinados nas mãos do grande e maior artista que é o nosso Deus, para que assim Ele nos use conforme Sua santa vontade
E assim deixamos para você, jovem, casado, solteiro e celibatário de Deus, esse convite de servir também!
Participando da sua comunidade toda semana para a edificação dela e de seu ministerio, orando e descobrindo todo dia um pouco mais do nosso Deus.
Que o Senhor te acompanhe a descobrir cada dia sua vocação, chamado, ministério e missão.
Que juntos estejamos caminhando rumo ao céu.
Que unidos pelo Espírito de Deus, na Santa Igreja Católica Apostólica Romana, a eternidade nos espere!
Fonte: RCC Brasil
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Formação 4
A beleza da música nos pede que cada coisa tenha seu rito e seu ritmo.
“Naquele tempo, Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, para a casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama, com febre, e eles logo contaram a Jesus. E ele se aproximou, segurou sua mão e ajudou-a a levantar-se. Então, a febre desapareceu; e ela começou a servi-los. À tarde, depois do pôr do sol, levaram a Jesus todos os doentes e os possuídos pelo demônio. A cidade inteira se reuniu em frente da casa. Jesus curou muitas pessoas de diversas doenças e expulsou muitos demônios. E não deixava que os demônios falassem, pois sabiam quem ele era. De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto.
Simão e seus companheiros foram à procura de Jesus. Quando o encontraram, disseram: “Todos estão te procurando”. Jesus respondeu: “Vamos a outros lugares, às aldeias da redondeza! Devo pregar também ali, pois foi para isso que eu vim”. E andava por toda a Galileia, pregando em suas sinagogas e expulsando os demônios” (Mc 1,29-39).
A nossa missão de músicos, não se resume somente ao nosso trabalho na comunidade, ou na Igreja, ou ainda só na sacristia. Ela deve se expandir, partir da comunidade, da Igreja, da sacristia, da Santa Missa diretamente para a missão, da mística para a ação..
Veja que beleza é a ação missionários de Jesus: Jesus vai para a casa da sogra de Pedro, e ali a fama d’Ele também já havia se espalhado. O Senhor Jesus poderia ter ficado na sinagoga mesmo, mas Ele vai a outros lugares onde Ele não era conhecido pra poder salvar as almas.
Talvez muitos de nós que estamos fazendo “fama” através do ministério que recebemos, tenhamos estacionado na graça, na praça e não vamos a outros lugares, não ousamos nos carismas que recebemos, nem no Apostolado que é graça e poder de Deus, porque sem dúvida não mais rezamos, nem sequer a Palavra Meditamos, andamos é se arrastando na missão, a comunidade nem vamos mais rezar com os irmãos e ainda exigimos que Jesus realize seus milagres e prodígios em nós, em nossa missão e no ministério que assumimos. Jesus não era preguiçoso, Ele acordava cedo, muito cedo.
E geralmente quem é músico acorda tarde demais, porque é exatamente à noite que produzem e fazem shows ou estão em missão na comunidade.
Quando nós ministramos a música seja na comunidade, ou depois de um show, a adrenalina vai abaixando e, muitas vezes, vem como que um sentimento de depressão, porque o músico se dá para as pessoas, se faz oblação em lavar os pés uns dos outros nos momentos de oração, mas nem sempre recebe algo em troca e o pior de tudo seca como uma palha, se esgota por ter servido, mas esse que está seco e esgotado também não quer rezar pra se abastecer novamente do óleo e da unção que foi gasto no serviço, para se manter caminhando.
O músico dá o prazer da música para as pessoas, mas se esgota, por isso precisa se preencher da graça de Deus todos os dias.
Por isso, cuidado com os afetos, com os aplausos e os elogios.
O músico é como o vaso de barro que traz o ouro.
Léon Dehon, já dizia: “Lugar do povo é na praça!” Precisamos sair da igreja, sair da comunidade, das sacristias e ir para as praças, buscar o povo para ser tratado por Jesus na comunidade, hospital de Jesus.
Mas depois de ir para a praça claro, também é preciso voltar para a prece e para a oração.
Não dá de forma alguma para cantar, tocar, dançar etc, sem a mística da oração, não tem como ser humano sem a graça do divino.
Este é o princípio dogmático para aqueles que cantam na comunidade e que servem na igreja.
É preciso fazer um círculo entre praça e prece. Jesus saía da zona de conforto e ia a lugares que Ele nunca tinha ido, mas parava pra rezar, pra se abastecer .
A beleza e a unção caminham juntas
O Pai que é nosso, e o pão que também é nosso, é sempre esta música e esta prece integral, a nossa música precisa ser integradora.
Assim como não podemos separar a Santa Missa da missão, também não podemos separar o Apostolado que é graça e poder de Deus que assumimos, nem da oração e nem do carisma da comunidade.
Assim como não dá para separar a Bíblia das notícias do povo de Deus exibidas no jornal.
A nossa espiritualidade não deve ser uma espiritualidade da nuvem, ou seja, vazia.
Muitos deixam as outras musicalidades de fora depois que se encontram com Cristo, por isso que devemos saber o que de fato o povo está cantando, qual música está cansando para que consigamos produzir uma música com beleza e unção.
É preciso nos atentarmos e nos articularmos com urgência, por que fazer isso é uma arte.
Missa é Missa;
Oração é Oração;
Show é show.
Mas, infelizmente, o que se percebe é que tudo está ficando muito igual, sem nenhuma vivência e sem nenhuma mistica.
A celebração da Santa Missa por exemplo, a música cantada no momento de oração na comunidade, não é um show!
Se observamos bem, a própria liturgia tem as suas entregas e seus ritmos celebrativos.
Também temos a instrução geral da Liturgia das Horas, do ofício divino, de acordo com o ritmo, a oração da manhã, a da tarde e assim por diante, veja que beleza.
Até na hora de comer há um rito a ser seguido.
Cada coisa tem o seu ritmo próprio.
A beleza da música é do mesmo modo, ela nos pede que cada coisa tenha seu rito e seu ritmo, tudo tem que ser vivenciado com mística, equilíbrio e unção.
Quando a música é ungida ela fica com certeza gravada no coração de quem a escutou.
Por isso é obrigatório para o músico ler e meditar a Palavra de Deus todos os dias, ler bons livros de formação católica, estudar os documentos da Igreja, se aprofundar sobre a música católica e buscar se aperfeiçoar no ministério para crescer no dom que recebeu.
É preciso REZAR!
É preciso MEDITAR A PALAVRA!
É preciso ESTUDAR E SE FORMAR!
É preciso crescer e se aperfeiçoar no ministério que recebeu.
A nossa música é dez por cento inspiração e noventa por cento transpiração.
Nós somos um copo de vidro, em cujo interior precisa haver a água da unção.
Se não houver essa “água ungida”, daremos “vidro” para as pessoas comerem.
Discípulo Artista é preciso ter muita unção no ministério e Apostolado que exerce.
Quando Nossa Senhora disse, nas Bodas de Caná: “Façam tudo o que Ele vos disser”, e pediu que os servos trouxessem as talhas de água, estes presenciaram a graça do milagre da transformação da água em vinho.
Entre a beleza e a técnica, e o céu e a terra, o humano e o divino, há uma porção quantitativa.
Quanto mais oração, Palavra de Deus, formação, estudo, tanto mais unção vai haver.
Assim como há a dimensão da técnica, se houver a porção quantitativa e qualitativa entre o divino e o humano, o esforço e a unção, a água e o vinho, haverá unção e eficácia.
O ministro de música é um servo inútil, ele faz o que deveria ser feito, o importante é sua música ser lembrada e você esquecido. Bom mesmo é o sucesso sem a fama. O professor eficiente é um comunicador. E professor bom é aquele que ensina e você aprende. O interessante do músico não é quando ele toca e todo mundo fica de boca aberta, mas quando a unção acontece e a música dele incomoda as pessoas para a transformação, para a cura e a libertação de todas as enfermidades.. A música não é simplesmente uma arte, ela é um dom que precisa ser rezada pra tocar os corações.
O Papa Francisco disse uma frase que resume tudo o que refletindo sobre arte, sobre música: “Mais unção e menos função”. Há pessoas aqui que não são ministros de música, mas sim “funcionárias”. De fato é mesmo. O Senhor quer nos dar não apenas uma função, mas uma nova unção. E a unção transborda da reflexão.
Por isso é que a beleza da música nos pede que cada coisa tenha seu rito e seu ritmo. A beleza e a unção caminham juntas, não se separam.
Fonte: Padre Joãozinho
Formação 5
Ministério de Música é um serviço dentro da Igreja Católica que tem crescido bastante. É um poderoso instrumento de evangelização, que aos poucos, vem dando grandes frutos para Deus.
São várias as formas de serviço através da música católica: músicos que ministram na celebração da Santa Missa; músicos que ministram em grupos de oração, movimentos ou pastorais; músicos que ministram em shows de evangelização, trazendo qualidade musical e artística para a nossa fé; etc. E existem alguns ministros de música que se dividem em todas estas funções. É um ministério mais que especial!
Mas não basta só querer participar do ministério. O primeiro passo é a experiência com a pessoa de Jesus.
1. O músico católico precisa ser um servo à serviço de Deus e do próximo, sendo a música, consequência da resposta e gratidão deste encontro vivido.
2. O segundo passo é o estudo paralelo da palavra de Deus (a bíblia) e o estudo do seu instrumento vocal ou musical (o ministro de música que não faz estes dois tipos de estudo, regularmente, não é um ministro de música!!! É só mais um “músico”. ).
3. O terceiro passo é uma vida de oração ativa, baseada nos mandamentos e sacramentos, obediência e desapego que se refletem nos acordes que você (ou o seu instrumento) emite.
A aparência do músico católico também é muito importante como instrumento de evangelização. O ministro de música deve estar sempre bem apresentável para qualquer tipo de serviço musical, principalmente na comunidade que participa, pois o povo que recebe tal ministração, poderá sentir o quanto você se dedicou para que Deus pudesse usá-lo completamente como instrumento de restauração da assembléia que o vê.
O mais importante: o ministro de música católica precisa ser mais ministro em busca da santidade quando não está tocando ou ministrando! Precisa ser de Deus na família, com os amigos, no namoro ou casamento, nos estudos, no trabalho... e aonde mais for solicitado. A vida cotidiana do músico de Deus precisa ser uma canção que vem do próprio violão tocado por Deus, que explode de alegria e amor pelos seus nos shows, encontros e grupos ministrados por seus filhos.
Se você foi chamado a este ministério, pense bem nisso. Seja um verdadeiro instrumento, muito bem afinado nas mãos do criador e confie que o Espírito Santo de Deus está sendo derramado sobre você, dando-lhe toda a unção necessária. Este é o momento em que Deus quer e precisa contar com os seus ministros e cantores na mais plena atividade, pois se aproxima o dia da vitória de Deus! Invista no seu ministério!!
MÚSICO = COMBATENTE = ANUCIADOR
Ministro de Musica na comunidade de Oração é a ponta da lança que perfura os corações endurecidos, amargurados, tristes, abatidos, feridos, chagados, sem amor, sem vida, mas sedentos de Deus por isso tem uma missão importante de abrir um espaço para que Deus entre através da musica.
COMBATENTE
É o Ministro de Musica que é revestido da espada do espírito, é orante,é canal da graça de Deus, e que permite que Deus fale por ele e que seja instrumento de cura e conversão para seus irmãos, para isso o ministro se abastece nos sacramentos.
ANUNCIADOR
É ser anunciador da palavra de Deus, mais para pregar a palavra é essencial viver plenamente em Deus, pois o músico canta e prega no grupo aquilo que vive. Além do mais a palavra de Deus e fonte de tudo ela que converte corações por isso devemos como ministros viver essa palavra.
A musica é um grande ministério capaz de realizar a união entre o sonho e a realidade, a razão e a emoção. É capaz de tocar as áreas mais profundas do coração do homem, enfim, ela é certamente, obra das mãos de alguém cheio de amor que pensa nos mínimos detalhes acerca dos alvos do seu amor, o homem.
O ministério de música tem a responsabilidade de resgatar a música de todas as distorções e do mau uso que fazem dela.
O papel do ministro de música é de levar as pessoas a abrirem o coração ao louvor e a oração por meio da melodia e dos cânticos que levam ao mergulho na Palavra de Deus.
Ministrar música é, sobretudo, ministrar o louvor ao Senhor.
E como este é um ministério de louvor, os seus membros precisam ser cheios da unção de Deus, carregados da mensagem de amor que Deus tem para o homem, da mensagem do Pai para os seus filhos. Além disso, os ministros de música precisam também levar as pessoas a descobrirem o que há no mais recôndito dos seus corações, e fazê-los transbordar com seus corpos e suas vozes, um agradável louvor ao Senhor e uma explosão de verdadeiro e fraterno amor para com os irmãos. É preciso utilizar todos os recursos que a música possui para alegrar o coração de Deus e dos homens. Quando bem trabalhada e usada em todas as suas potencialidades, a música transforma o coração do homem, por isso é papel do ministro de música, descobrir uma forma de extrair dela o máximo de sua beleza e riqueza, a fim de encontrar e converter aqueles que, até então, só tinham ouvido algo vazio, sem mensagem de vida eterna
A música, dentro da nova evangelização, é um meio eficaz para levar o amor de Deus aos corações sofridos, desanimados, cansados, perdidos e resgatá-los para Ele.
O ministro de música tem como missão primordial evangelizar e a sua postura será a de alguém que está continuamente em sintonia com o criador, pra que a música ministrada por ele, quer seja por meio da sua voz ou pela execução de seu instrumento, cumpra o objetivo de alegrar, de enternecer, de fazer voltar o coração do homem para Deus, para as coisas verdadeiras.
Precisa ser plenamente consciente de que é apenas um pequeno instrumento nas mãos de Deus, de que é um servo de Deus, de que tem um chamado de Deus, de que possui um dom dado por Deus e de que este dom não é seu e sim Daquele que por misericórdia lho deu. E o deu para que o servisse, para que levasse o seu amor aos homens, para que levasse a verdade aos homens e a verdade os liberte.
Os homens têm sede de Deus e estão cansados de ouvir música que não acrescentam em nada a eles, pelo contrário, tiram deles, tiram a sua dignidade, a sua pureza, a sua castidade, a vivência do amor verdadeiro, o respeito devido ao outro, que tiram deles a consciência necessária para ser feliz e fazer os outros felizes. Os homens não necessitam de mais uma música bela, mas de músicas cheias da unçãho de Deus, cheias de testemunho vivo do amor de Deus pelo seu povo. Músicas que façam a diferença, que os ajudem a buscar uma vida nova, que sejam profecias de Deus, que os curem, que os libertem de todo mal, que os ajudem a buscar a verdade pessoal e não a mentira, a fantasia, a ilusão, que os aprisionam e denigrem a sua verdadeira imagem que é a de Jesus Cristo, que sejam capazes de elevar os frascos, de aliviar a dor que muitos carregam em seus corações.
O ministro de música deve ser alguém que carregue em si uma forte experiência com o Senhor, porque possui a grande responsabilidade de ser canal para que a graça de Deus seja derramada em profusão na vida de seus filhos, ser canal da água viva que regará a vida de seus filhos, que dará vida verdadeira e em abundância à vida medíocre, mundana, sofrida de seus filhos.
O ministro de música precisa colocar totalmente à disposição de Deus este dom, precisa colocar nas mãos de Deus a sua voz, o seu instrumento, os seus acordes, porque não é chamado a utilizar a música como passatempo, para fazer um “show”, para aparecer ou ser elogiado, mas para cumprir a vontade de Deus, para servir a Deus, para que Deus seja glorificado e amado, para ajudar a colocar o coração dos homens em sintonia com o de Deus. Quem deve aparecer é Deus e a sua verdade. A sua música deve ser ou deseja que seja uma profecia da própria vida, deve haver uma unidade entre aquilo que ele canta e aquilo que ele vive ou deseja viver. Somente assim será terra boa onde o Espírito Santo poderá produzir os seus frutos.
Existe um aspecto muito importante que não pode ser esquecido pelo ministro de música, que é a maneira como deve apresentar-se. Suas roupas devem ser sóbrias. Roupas coloridas demais, saias curtas demais, blusas tomara que caia, transparentes demais, e calças justas fazendo a exposição do corpo e levando os outros a pecarem, não são devidas. Também deve ter cuidado com a forma que canta e dança, para não expressar sensualidade e descaso.
Além de todos estes aspectos existe um que é o mais importante de todos: estar aos pés do Mestre. Ninguém sobrevive por muito tempo sem estar aos pés de Jesus.
O ministro de música precisa ser uma pessoa de oração, de adoração, de estudo da Palavra de Deus, de busca freqüente aos sacramentos da eucaristia e reconciliação, ter amor e devoção a Maria, fazer parte de uma comunidade e viver a música e arte confirme aquilo que rege a Vocação e o Carisma da Comunidade.
Peçamos ao Senhor a graça de ser como Davi, cheio da sua unção, capaz de expulsar todo o mal e acalmar os corações aflitos através do ministério de música. Bendito seja Deus para sempre!
Conselheira do AGA
Sheila Salles
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